quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Só.

Eu quero aprender a dizer "sim" e a dizer "não" também.
Eu quero parar de fazer diálogos em minha mente e pôr todos em prática. (Nem que seja em forma de roteiro de um filme hollywoodiano.)
Quero deixar minha imaginação fluir e me levar até meus sonhos. Quero ver esses sonhos realizados.
Eu quero mais choros de alegria, mais abraços apertados, mais surpresas.
Mais felicidade.
Muito mais felicidade.
Eu quero menos drama, poucos gritos, menos portas batendo, menos isolamento.
Eu quero poder aparecer. Fazer com que as pessoas me enxerguem e vejam algo bom em mim.
Dar adeus ao casulo. Voar... voar.
Só.
Eu só quero... poder querer.

Primeira vez.

Você escolheu me encontrar na sua livraria preferida.
Assim que botei os pés na Travessa do Ouvidor entendi seus motivos para gostar tanto daquela rua. Sobrados, restaurantes antigos e a primeira Livraria da Travessa, lá desde de 1986. Uma rápida volta ao passado em pleno 2013.
Abri a porta pesada da livraria e senti o cheiro dos livros. Lembrei-me da sua mania de cheirar qualquer livro que pôr em mãos e tentar adivinhar seu tempo de uso. Segui em frente e ao virar em direção ao café logo avistei você, sentada, (não me admira) lendo e remexendo uma colher em uma xícara de café sem parar. Sorri ao notar que mexia a colher sem nem perceber o que estava fazendo.
Foi nesse momento em que me apaixonei.
E nossa, como você é linda. De onde estou, a luz ilumina apenas metade do seu rosto, tem um sorriso no canto da sua boca, um sorriso de satisfação e como eu gostaria de estar lendo seus pensamentos.
Eu quero me aproximar e dizer tudo o que penso sobre você. Quero que você tire os olhos do livro e mantenha-os fixados em mim, mas isso faria com que todo encanto fosse embora e eu não quero deixá-lo ir. Quero absorver todo seu encanto e me apaixonar cada vez mais a cada segundo.
Cada segundo como se fosse o primeiro segundo da primeira vez.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Ciclo.

Saudade dá e passa.
É igual fome.
Você sente um pouco, sente muita, mas uma hora para de sentir.
É isso que anda me ocorrendo.
Eu sinto saudade, eu sinto muita, mas eu paro de sentir.
Só não pode passar aquele filme, tocar aquela música, vir aquele cheiro... Aí a saudade volta.
Volta, mas passa.
É igual fome.
Saudade dá e passa.
Você passou. A saudade está passando...