domingo, 25 de março de 2012

25.03.2012.

Vinte e cinco de março de dois mil e doze.

Eu te amei. E cedo demais. Era só te ver que meu coração disparava, que lhe escrevia uma canção e tudo o que passava em minha cabeça tinha a ver com você. Será que tudo isso aconteceu só por que o amor está na moda?
Não me importo que faça menos de seis meses que nos conhecemos ou que eu não saiba detalhes da sua infância. Eu sei que carinho na nuca te arrepia e você adora morder meu lábio.
Acho que assisti tantos filmes de sessão da tarde com minha irmã, desses que o amor acontece a primeira vista, dá tudo errado e depois o casal é feliz para sempre. O amor aconteceu de primeira, tudo deu errado, mas eu queria tanto que fôssemos felizes.
Nunca deixei nada subentendido, sempre gritei aos quatro cantos que te amava, era apaixonado, louco por você. Talvez o que tenha estragado tenha sido essa insanidade da minha parte. Talvez fosse a sua pouca idade, a falta de maturidade ou vai ver simplesmente para você não foi amor e ponto. Mas não custava nada tentar, né?! Se eu estava de quatro por você, feito um cachorro, não era óbvio que se alguém fosse sofrer, essa alguém seria eu? Não custava nada tentar.
De qualquer maneira, continuo pensando em você com o coração disparado e o violão por perto para lhe compor uma canção.

Para sempre teu,
do seu último romântico.
Caio.